Plantio direto e Ferticorreção
Categorias:

3 março, 2025

Plantio direto e Ferticorreção

Práticas de conservação de solo como o Plantio Direto e Ferticorreção fazem a agricultura ser mais eficiente, sustentável e resiliente.

PLANTIO DIRETO 

HISTÓRIA

O plantio direto chegou no Brasil em meados dos anos 70, através dos esforços do agricultor Herbert Bartz em controlar a erosão de solo que estava avançando de maneira acelerada. No início, a falta de conhecimento e a desconfiança por parte dos agricultores, dificultou o andamento do processo. 

Outro fator que impedia o desenvolvimento do plantio direto era a falta de equipamentos para realizar as operações. Isso fez com que o avanço fosse gradual e ano após ano fosse se difundindo por todo país. O setor de máquinas viu no Plantio Direto que era preciso investir em pesquisa e desenvolvimento, até surgirem as primeiras máquinas que proporcionaram a adoção deste manejo. Hoje o plantio direto é difundido em todo o Brasil, proporcionando à agricultura em áreas que antes eram improdutivas, como o cerrado, por exemplo.

O QUE É?

O plantio direto consiste em plantar sobre a palha ou cobertura vegetal, sem que seja necessário o revolvimento da terra, tendo como objetivo a preservação do solo. Outro pilar do plantio direto é sempre ter plantas vivas sobre o solo, realizando a rotação de culturas, alternando plantas de espécies diferentes em uma mesma área.

  • FERTICORREÇÃO E O PLANTIO DIRETO

A Ferticorreção se baseia em pilares conservacionistas e regenerativos, assim como o Plantio Direto e ambos se complementam ao priorizar a prevenção do aumento da acidez do solo. Esses manejos não envolvem o revolvimento do solo, garantindo sua conservação e promovendo uma nutrição equilibrada para as plantas.

No manejo tradicional e na Ferticorreção, a correção de solos com fertilidade abaixo do nível crítico é feita com calcário. No entanto, em áreas onde o Plantio Direto já está estabelecido, a incorporação do calcário não é viável, tornando sua ação lenta e menos eficiente. 

Em áreas produtivas, a redução da geração de acidez torna-se essencial, fazendo com que a aplicação de ferticorretivos seja uma alternativa mais econômica e eficaz em comparação ao uso de calcário.

Exemplos de manejos que se integram à Ferticorreção e ao Plantio Direto

  • Prevenção a erosão
  • Práticas que evitem a lixiviação de bases
  • Ciclagem de nutrientes
  • Uso de fertilizantes neutros em geração de acidez
  • Manutenção da matéria orgânica
  • Aplicação anual de ferticorretivos
  • Aumento da biodiversidade 
  • Otimização do manejo nutricional e químico

A lixiviação das bases é o principal fenômeno responsável pela acidificação dos solos, tornando essencial o manejo da Ferticorreção para prevenir a acidez adicional causada por práticas inadequadas. O controle dos efeitos negativos da acidez, por meio da ciclagem de nutrientes e da aplicação de doses menores e mais eficientes de fertilizantes, aumenta tanto a eficiência produtiva quanto a rentabilidade do agricultor. Nesse contexto, os Ferticorretivos à base de óxido de cálcio e magnésio se destacam por sua alta concentração e eficácia em pequenas doses. Além disso, esses produtos, mesmo sem incorporação, conseguem penetrar no colchão de palha e atingir o solo, prevenindo o aumento da acidez e potencializando processos que favorecem um ciclo virtuoso para a agricultura.

CONCLUSÃO

Solos em que as técnicas de conservação, como o plantio direto e a Ferticorreção, são empregadas, tornam-se mais resilientes, superando as adversidades ao longo de cada safra. Com um ecossistema equilibrado e manejos que se integram é possível construir uma agricultura eficiente e sustentável. Sendo assim, a Ferticorreção está integrada a um conjunto de práticas  comprometidas a tornar a sua lavoura mais produtiva.

Continue lendo nosso blog

Ficou com alguma dúvida?

Entre em contato pelo formulário abaixo.

Captcha

Ao enviar meu dados, declaro que li e aceito a Política de Privacidade.